Palestras Sobre Drogas

Há 12 anos sou voluntário na área de Dependência Química, atuando no tratamento por meio de Comunidade Terapêutica. Tenho alguns livros publicados “Drogas um vale escuro e grande desafio para família" e "O amor vence as Drogas”, e mais de uma centena de Artigos relacionado a este tema.


Faço palestra sobre Dependência Química. Aqueles que desejarem basta entrar em contato pelo e-mail ataide.lemos@gmail.com


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Internação involuntária


É comum assistirmos matérias jornalísticas sobre denuncias ocorridas em comunidades terapêuticas. Como diretor de uma de comunidade, infelizmente, sou obrigado a confirmar que isto ocorre em algumas comunidades e se deve a internação involuntária.

São comuns algumas comunidades oferecerem internações voluntárias e involuntárias e muitas delas, são entidades que possuem bons atrativos tanto para a família como para os dependentes cobrando assim, altas mensalidades. Muitas famílias na necessidade, no desespero e ao ver boa apresentação da entidade acaba internando seus entes. Porém, algumas delas para manter tais mensalidades e, a partir do fato de que tais recuperandos (clientes) não querem permanecer no tratamento usam da violência para segura-los, pois se assim não fizer estes clientes desestabilizam a instituição, bem como, tais métodos acabam servindo de exemplo para os demais. Outros agem diferentes, ou seja, mantém seus clientes dopados através de psicotrópicos, medicamentos estes que geram dependência e também podem causar distúrbios mentais irreversíveis

Sempre coloco que pode haver internação involuntária, porém dificilmente ou quase impossível haver recuperação involuntária. No entanto, uma internação involuntária tem consequências, e isto ocorre tanto nas entidades pobres que fazem internação involuntária como há nas clinicas ricas, ou seja, aquelas onde são internados filhos de deputados, grandes empresários, artistas, etc, etc.

Já ouvi vários relatos de dependentes que passaram por entidades onde contam que uma das formas também usadas para manterem seus clientes involuntariamente é fazer vista grossa em relação ao consumo de drogas nelas. Infelizmente, isto é degradante, mas não é absurdo, pois para não perderem clientes algumas entidades podem facilitar o uso de drogas.

Enfim, deixar as drogas é uma questão de vontade, e buscar internação também deve acontecer voluntariamente. Sabemos que é difícil para os familiares ver um filho ser consumido pelas drogas e que ela faria qualquer para por um fim, até mesmo interná-lo numa entidade contra a própria vontade do dependente, no entanto, seu coração sofrerá da mesma forma e ainda com um sentimento de revolta contra a entidade por pagar altas mensalidades e ainda saber que seu ente sofre maus tratos. Por tanto, às vezes é melhor buscar outros meios procurando ajudar através de instituições publicas ou privadas e assim saber como proceder. Buscar orientações por meio de profissionais da área como psicólogos. Também buscar ajuda nos grupos de mutua ajuda para famílias e assim agir corretamente para convencer ou estar preparada para quando o ente pedir ajuda e assim, não tomar medidas sobre a emoção para depois se arrepender.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor

Um comentário:

  1. Olá Ataíde, como vái?
    Concordo perfeitamente sobre a questão da internação involuntária. Não vemos nenhum estudo profundo da parte dos profissionais, em saber, de fato, quais os prejuizos causados na vida de um usuário causada pela internação involuntária(I.I). Se a SOLUÇÃO da recuperação do usuário de drogas fosse a (I.I),por quê a (I.I)não é um padrão de tramento oficial. Finalizando, creio que a (I.I) é mais para ganhar dinheiro do que para recuperar quem não quer ser recuperado.

    Eliel Castro - RJ

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Comunidade Terapêutica Jeová Shalom

Gostaria de deixar neste tópico informações para aqueles que tem problemas relacionado às drogas e deseja tratamento.Somos diretores uma entidade para tratamento a dependentes químicos chamada “Comunidade Terapêutica Jeová Shalom”.Já atuamos nesta área de tratamento há quase 12 anos.
Para maiores informações aqui estão dados da entidade para aqueles que estão a procura de tratamento.

· A entidade se localiza na cidade de Ouro Fino sul de Minas Gerais, está há 200 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte. A instituição trata apenas o sexo masculino.

· A instituição é evangélica: Isto não significa que somente atende a evangélicos, pelo contrario, a entidade recebe todos sem distinção de credo, raça, etnia, etc. no entanto, os princípios da espiritualidade é Cristã.

· É proibido fumar cigarro de tabaco. Segundo entendimento da entidade tabaco é também uma droga que precisa ser combatida. Muitas vezes o próprio uso do cigarro acaba sendo um fator de levar o dependente a ter suas recaídas.

· O tratamento se dá através do tripé; Laborterapia, espiritualidade e reunião de grupos. A reunião de grupo é subdividida em palestras, dinâmicas e os doze passos.

· O tempo de duração do tratamento é de seis meses divididos em: dois meses para desintoxicação, dois para conscientização e mais dois anos destinado a ressocialização.

· Embora a entidade esteja registrada nos órgãos públicos, como ocorre com a maioria das Comunidades Terapêuticas não recebe verbas dos poderes públicos e como tem que se manter, ela pede a titulo de doação uma contribuição de R$ 250,00 mensais para poder custear as despesas de manutenção da instituição.

Pois bem, estas são as informações básicas, caso há interesse basta entrar em contato:
potifar@hardonline.com.br

Presidente:
Apostolo Profº Roberto Wagner Alves Ferreira